Vamos entender o que é LER e a diferença entre LER e DORT, o que causa a Lesão por esforço repetitivo e as consequências que esse problema traz para as empresas.

PGR.Admin

Lesão por esforço repetitivo: o que você deve saber?

O incômodo ou o desconforto na realização de determinadas ações cotidianas, especialmente naquelas repetidas durante a rotina de trabalho, pode ser indício da presença da Lesão por Esforço Repetitivo ou, simplesmente, LER.

Tal condição pode gerar diversos impactos negativos no dia a dia de uma pessoa, muitas vezes prejudicando seu desempenho no ambiente profissional ou mesmo atrapalhando a execução de outras atividades corriqueiras. É importante saber exatamente o que é a Lesão por Esforço Repetitivo para entender os possíveis sinais e, se necessário, procurar ajuda médica e iniciar um eventual tratamento (fonte: Unimed).

Neste texto, vamos entender o que é LER e a diferença entre LER e DORT, o que causa a LER e as consequência que esse problema traz para as empresas e a importância da medicina ocupacional para prevenção e diagnóstico desse distúrbio.

O que é LER (lesões por esforços repetitivos)?

A Lesão por Esforço Repetitivo é aquela decorrente de atividades realizadas de forma contínua e diária, como digitar no computador, dirigir caminhão, carregar caixas e tocar piano.

É um problema associado à atividade profissional de cada pessoa, e pode ser entendida como uma doença ocupacional em muitos casos (fonte: Morsch Telemedicina).

Qual a diferença entre LER e DORT?

A LER (Lesão por Esforço Repetitivo) é considerada um sinônimo de DORT para descrever dores, desconfortos e outros sintomas de origem muscular gerados pela execução de atividades repetitivas. No entanto, atualmente, recomenda-se a utilização da sigla DORT em substituição à LER, em razão de algumas justificativas específicas.

A LER atribui a presença de manifestações musculoesqueléticas a esforços repetitivos, mas outros tipos de sobrecarga no trabalho também podem ser nocivas, como a sobrecarga estática (manutenção postural), excesso de força empregada para execução de tarefas, trabalhos executados com posturas inadequadas, entre outros.

Outro ponto que motivou essa troca de terminologia refere-se ao fato de que a maioria dos trabalhadores que apresentam algum sintoma musculoesquelético não necessariamente possui evidência de lesão muscular ou em outra estrutura do corpo (fonte: Sabin).

O que causa a LER?

Existem inúmeros fatores que podem causar a doença, o que inclui vários fatores de risco e situações que geram a doença. Os principais fatores de risco no ambiente de trabalho são:

  • A má organização do trabalho;
  • Pouco tempo de intervalo entre um ciclo de atividade de outro;
  • Poucas pausas durante o trabalho;
  • Postura inadequada durante o trabalho;
  • A carga de trabalho;
  • Invariabilidade das tarefas.

Inclusive, até o valor do salário ou modelo de remuneração podem ter influência sobre a doença, os exemplos citados anteriormente são apenas alguns dos fatores que podem desencadear o desenvolvimento de lesões por esforço repetitivo.

Todos os fatores devem ser considerados e analisados pelo médico encarregado de avaliar a existência da doença e sua relação com o trabalho (fonte: Freitas & Maia Advogados).

Quais as consequências que a LER pode trazer para a empresa?

Lesões nos colaboradores podem ter consequências negativas significativas para a empresa, impactando a saúde dos funcionários, a produtividade e a reputação da organização. Afastamentos temporários ou permanentes devido a lesões resultam em redução da força de trabalho e queda na eficiência operacional.

Os custos financeiros são altos, incluindo despesas médicas, indenizações e possíveis aumentos nos prêmios de seguros. A reputação da empresa também sofre, com a percepção negativa de clientes e investidores, além da baixa moral entre os colaboradores. Além disso, a não conformidade com normas de segurança pode levar a multas e penalidades legais.

Portanto, investir em práticas de segurança e saúde ocupacional é essencial para proteger os funcionários, garantir a continuidade das operações e manter uma boa imagem no mercado.

Lesão por Esforço Repetitivo (LER): Entenda a importância da Medicina Ocupacional

Como já vimos, Lesões por Esforço Repetitivo (LER) são distúrbios que afetam músculos, tendões e nervos devido a movimentos repetitivos, posturas inadequadas ou esforços excessivos. A medicina ocupacional é crucial para prevenir, diagnosticar e tratar essas lesões, garantindo a saúde dos trabalhadores.

Na prevenção, profissionais de saúde ocupacional realizam avaliações ergonômicas para identificar riscos e recomendar ajustes, como adequação de mobiliário e pausas regulares. O diagnóstico precoce, feito por meio de avaliações clínicas detalhadas, permite iniciar o tratamento imediato, aumentando as chances de recuperação.

Os tratamentos incluem fisioterapia, medicação e ajustes ergonômicos, com monitoramento contínuo da recuperação do trabalhador. Além disso, a medicina ocupacional facilita a reintegração dos colaboradores ao trabalho, garantindo um retorno seguro e sem risco de recaídas.

Gostou de saber mais sobre lesão por esforço repetitivo? Se você busca soluções e treinamentos de alta qualidade para seus colaboradores, fale com a PGRSP: somos especializados em Segurança do Trabalho e Medicina Ocupacional.

Fornecemos as melhores soluções para as empresas cuidarem da saúde de seus colaboradores e se prevenirem contra possíveis riscos, tais como: PCMSO, PGR, GRO, exames ocupacionais e treinamentos completos para uma equipe bem preparada.

Quer melhorar a segurança do trabalho na sua empresa? Entre em contato agora mesmo com o nosso time e saiba como proteger a saúde dos colaboradores e a reputação da sua empresa.

Compartilhar esse artigo:

plugins premium WordPress
Falar no WhatsApp
1
Precisa de ajuda?