Você já ouviu falar da Hierarquia de Controle de Riscos Ocupacionais? O controle dos riscos ocupacionais é essencial para garantir a proteção dos trabalhadores no ambiente de trabalho. Ao identificar e gerenciar os riscos presentes, já que as empresas não apenas cumprem as exigências legais, mas também criam um ambiente mais seguro e saudável para seus colaboradores. Isso inclui a implementação de medidas preventivas, como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs), melhorias ergonômicas e práticas de saúde ocupacional.
Neste texto, vamos entender como funciona a hierarquia de controle de riscos ocupacionais e qual a importância para a segurança do trabalho e como se classificam os níveis de riscos.
Como funciona a hierarquia de controle de riscos ocupacionais?
É familiar para você a hierarquia de controle de riscos ocupacionais? É um framework caracterizado por uma pirâmide invertida que guia visualmente o uso de práticas para controlar os riscos ocupacionais e os impactos nos níveis de proteção dos trabalhadores no ambiente de trabalho.
A hierarquia de controle de riscos é o caminho para determinar as melhores ações preventivas e avaliar os avanços efetivos na eliminação dos eventos perigosos, fatores de riscos ou fontes de perigos que os trabalhadores estão expostos ao executar as suas atividades e tarefas no local de trabalho, reduzindo desta maneira a frequência e gravidade de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
A hierarquia de controle de riscos é definida em cinco níveis: Eliminação – remover fisicamente as fontes de risco ocupacional; Substituição – substituir o perigo por uma alternativa mais segura; Controle de Engenharia – isolar o trabalhador do fator de risco; Controle Administrativo – mudar o procedimento de trabalho das pessoas; e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
Ao adotar a hierarquia de controle dos riscos ocupacionais estamos promovendo a implantação de um sistema de proteção da saúde e segurança dos trabalhadores mais efetivo e robusto que reduz substancialmente as lesões ou agravos à saúde do trabalhador. Veja, a seguir, o passo a passo para eliminar e controlar os riscos ocupacionais (fonte: On Safety).
Qual é a importância da hierarquia de controle de riscos para a segurança do trabalho?
Essa estrutura permite que as empresas priorizem as medidas mais seguras e eficazes para proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores. A importância da hierarquia de controle de riscos reside nos seguintes pontos:
- Prevenção de acidentes e doenças: Ao seguir a hierarquia, as empresas podem adotar medidas que eliminam ou reduzem significativamente os riscos, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais.
- Proteção proativa: A hierarquia incentiva a busca por soluções que eliminem os riscos na fonte, como substituição de materiais perigosos ou modificações nos processos. Isso é mais eficaz do que apenas mitigar os efeitos dos riscos.
- Conformidade legal: Adotar a hierarquia de controle ajuda as empresas a cumprir as normas regulamentadoras e outras exigências legais, evitando multas e penalidades.
- Eficiência e custo-benefício: Priorizar controles mais eficazes, como eliminação e substituição, pode ser mais econômico a longo prazo, reduzindo a necessidade de medidas mais onerosas e menos eficazes, como o uso exclusivo de EPIs.
- Criação de um ambiente de trabalho seguro: A hierarquia de controle de riscos contribui para a construção de uma cultura de segurança, onde a proteção dos trabalhadores é uma prioridade constante.
Como se classificam os níveis de riscos?
Os níveis de classificação de riscos variam, mas uma escala comum vai de 1 a 4, considerando a probabilidade e gravidade dos eventos:
- Grau de risco 1 – risco muito baixo: A probabilidade de ocorrência é extremamente baixa, com consequências mínimas. Medidas de controle eficazes estão em vigor.
- Grau de risco 2 – risco baixo: A probabilidade é baixa, com consequências moderadas. Riscos são identificados e medidas adequadas foram tomadas para reduzir a exposição.
- Grau de risco 3 – risco médio: A probabilidade é moderada, e as consequências podem ser significativas. Nem todas as medidas de controle foram implementadas.
- Grau de risco 4 – risco alto: A probabilidade é alta, com consequências graves. Exige medidas de controle imediatas.
Essa classificação é uma referência geral, e cada organização pode adaptar a escala às suas necessidades específicas. A avaliação de riscos deve ser sistemática, considerando a probabilidade, gravidade, exposição, vulnerabilidade e capacidade de resposta (fonte: Engenharia Adequada).
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