O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. A leucemia é uma condição complexa e séria que afeta o sistema de produção de células sanguíneas, principalmente os glóbulos brancos.
Pelo menos de cerca de 11.540 pessoas que ainda não sabem, mas que devem entrar na lista de pacientes com leucemia, conforme estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no triênio 2023-2025. O órgão do Ministério da Saúde trabalha com uma projeção de 5,33 novos casos para cada 100 mil habitantes, dos quais 6.250 sejam em homens e 5.290 em mulheres. Em bom português, há um sinal de alerta disparado para todo o país. O desconhecimento é um dos agravantes da leucemia. O diagnóstico tardio e a própria falta de compreensão em torno da doença são armas que tornam o inimigo ainda mais poderoso (fonte: Terra).
Neste texto, vamos entender o que é fevereiro laranja, o que é leucemia, os sintomas, a importância da conscientização sobre o diagnóstico precoce e os tipos de tratamentos, e a importância da doação de medula óssea.
Fevereiro laranja: o que é?
Fevereiro Laranja é uma campanha global de conscientização sobre a leucemia, iniciada em 2012 no Brasil. O objetivo da campanha é chamar a atenção da sociedade para a importância da leucemia, do diagnóstico precoce e da doação de medula óssea.
A campanha é realizada no mês de fevereiro, que é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer. A cor laranja foi escolhida para representar a luta contra a leucemia. Por isso, Fevereiro Laranja!
O que é leucemia? Fevereiro Laranja aborda este tema!
A leucemia é um tipo de câncer que vai afetar a medula óssea, que é como uma fábrica do nosso sangue, e leva à produção de células doentes e falta de produção de células normais. Dessa forma, isso pode causar anemia, baixa de glóbulos brancos, baixa imunidade e número de plaquetas, além de hemorragias (fonte: CNN Brasil).
Quais os sintomas da leucemia?
Os sintomas da leucemia variam de acordo com o tipo de leucemia, sua gravidade e o estágio da doença. Os sintomas mais comuns incluem:
- Cansaço
- Fraqueza
- Febre
- Sudorese noturna
- Perda de peso
- Dores ósseas e nas articulações
- Manchas vermelhas na pele
- Hemorragias
- Infecções frequentes
Como é o diagnóstico da leucemia?
O diagnóstico da leucemia é baseado nos resultados dos exames de sangue e outros exames. Se o diagnóstico for confirmado, o paciente será encaminhado a um hematologista, que é um médico especializado em doenças do sangue.
Por que devemos obter conhecimentos sobre a leucemia (Fevereiro Laranja)?
A leucemia, nos adultos, está na décima posição entre os cânceres mais frequentes. As pessoas podem apresentar um dos 12 tipos de leucemia em qualquer fase da idade adulta, porém, quanto mais idoso, maior o risco. Os tipos mais comuns são quatro (fonte: Unifesp):
Leucemia Linfocítica Aguda (LLA);
Leucemia Linfocítica Crônica (LLC);
Leucemia Mielóide Aguda (LMA); e,
Leucemia Mielóide Crônica (LMC).
Os fatores de risco que podem causar um dos tipos de leucemias podem ser:
- Herança genética: história na família ou possuir algumas síndromes (Down, Anemia de Fanconi, Li-Fraumeni);
- Riscos ambientais: exposição ao benzeno, ao formaldeído e às radiações X e gama;
- Idade avançada;
- Hábito de fumar;
- Tratamentos anteriores anticâncer com quimioterapia e radioterapia; e,
- Estar infectado por alguns vírus, como o HTLV-1 (retrovírus da mesma família do HIV, causador da aids).
Quais os tipos de tratamentos para a leucemia?
O tratamento da leucemia vai depender do tipo e do estágio da doença e é feito com o objetivo de destruir as células leucêmicas e restaurar a produção de células sanguíneas normais. Os tipos de tratamento mais comuns incluem:
- Quimioterapia – é o tratamento mais comum para a leucemia. Consiste na administração de medicamentos que matam as células cancerígenas. A quimioterapia pode ser administrada por via oral, intravenosa ou intra-arterial.
- Radioterapia – é o uso de radiação para matar as células cancerígenas. A radioterapia pode ser administrada no local da doença ou em todo o corpo.
- Transplante de medula óssea – é o procedimento de substituição da medula óssea doente por uma medula óssea saudável de um doador. O transplante de medula óssea pode ser curativo para alguns tipos de leucemia, mas é um procedimento complexo e com riscos associados.
Neste sentido, o Fevereiro Laranja também tem como objetivo disseminar informações sobre este tema tão sensível.
A importância do transplante de medula óssea
O transplante de medula óssea é o pilar do tratamento de boa parte dos casos de leucemia aguda, sendo a única estratégia curativa para alguns subtipos. O procedimento consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável.
A medula óssea pode ser destinada a qualquer pessoa compatível, não apenas membros da família e o retorno as atividades normais são em apenas três dias após a doação no procedimento mais simples.
Quanto mais pessoas estiverem cadastradas nos bancos de doador de medula óssea, menor é a chance que uma pessoa morra por falta de doador.
Os requisitos para fazer uma doação de medula óssea são: ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doenças infecciosas ou incapacitantes, doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico (fonte: SP).
Tipos de transplante
De acordo com o Governo Federal, atualmente há dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que ele seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Após essa fase, é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente.
No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.
Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.
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