A “Lei Lucas”, oficialmente conhecida como Lei nº 13.722/2018, foi criada em homenagem a Lucas Begalli Zamora, uma criança de 10 anos que faleceu em 2017 após se engasgar com um cachorro-quente durante um passeio escolar. A legislação visa promover a capacitação de professores e funcionários de escolas em noções básicas de primeiros socorros.
Neste texto, vamos entender a importância da “Lei Lucas” e exemplos de ações de primeiros socorros para serem aplicadas caso necessário.
Qual a importância da “Lei Lucas”?
A Lei Lucas (13.722/18) foi sancionada em 4 de outubro de 2018. Ela obriga as escolas, públicas e privadas, de educação infantil e básica, a se prepararem para atendimentos de assistência médica imediata. Para tal, as instituições de ensino devem ministrar cursos que capacitem professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros.
A Lei Lucas é importante, pois visa garantir que todos saibam agir nos primeiros instantes após um acidente, mantendo a vítima segura até que a ajuda médica especializada chegue ao local. Como as crianças passam uma parte considerável nas escolas, longe do cuidado parental, a capacitação dos profissionais de educação é fundamental para a segurança e o bem-estar dos pequenos (fonte: Beta Educação).
No post de hoje, vamos falar mais sobre a Lei Lucas.
Por que Lei Lucas?
De acordo com a Cruz Vermelha, a lei ganhou esse nome em homenagem ao menino Lucas Begalli, que morreu engasgado em uma excursão escolar. As professoras que acompanhavam os alunos não sabiam como agir e não conseguiram salvar a vida do garoto. O engasgo é uma das situações com as quais o curso ensina a lidar.
A dor da tragédia levou a família de Lucas a lutar para proteger outras crianças desse risco. O esforço valeu a pena com a aprovação da lei no Congresso Nacional, após anos de luta. Com a adequação de todas as escolas, espera-se que casos como o de Lucas não voltem a acontecer.
Exemplos de ações de primeiros socorros
Vamos ver alguns exemplos de ações de primeiros socorros que podem ser relevantes em ambientes escolares:
- Engasgamento: Manobras de Heimlich para desobstruir as vias aéreas de uma pessoa engasgada.
- Parada cardíaca: Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) até a chegada de assistência médica.
- Ferimentos e cortes: Controle de hemorragias por meio de pressão direta.
- Queimaduras: Resfriamento imediato da área queimada com água corrente e aplicação de curativos estéreis.
- Desmaios e convulsões: Posicionar a pessoa deitada e garantir uma boa ventilação.
- Lesões musculares e articulares: Aplicação de compressas frias para reduzir inchaço e dor.
- Alergias e anafilaxia: Administração de autoinjetores de epinefrina em casos de reações alérgicas graves.
- Intoxicação: Contato imediato com um centro de controle de intoxicações.
- Fraturas: Imobilização cuidadosa da área afetada.
Lembrando que a eficácia das ações de primeiros socorros depende da rápida identificação da situação e da pronta aplicação dos procedimentos adequados. Profissionais capacitados em primeiros socorros têm o conhecimento necessário para lidar com uma variedade de emergências médicas nas escolas, contribuindo para um ambiente mais seguro.
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